19.5.11

Somos gnomos em mudança

Às vezes, as pessoas mudam. Às vezes, somos nós que mudamos. Às vezes as coisas mudam, outras somos nós que as fazemos mudar.
Não há um propósito válido para explicar essa mudança, mudamos para nos adaptarmos ao meio que nos rodeia, tem sido sempre assim ao longo da evolução dos séculos. Mudamos também para agradar outros que gostemos, mudamos para nos inserir no nosso grupo de amigos.
Às vezes, mudamos todos os dias, não por necessidade, por capricho. Às vezes as coisas mudam tão rápido que num segundo são e no outro deixam de o ser.
Mas às vezes, não somos capazes de acompanhar a mudança do nosso meio nem das pessoas que gostamos. Às vezes achamos que mudar não é necessário, estacamos no tempo como uma paragem infinita de algo bom e que não é necessário mudar. As coisas mudam à nossa volta e apenas nos prendemos a memórias, passados que já não nos pertencem e que, apesar de o recordarmos com a lágrima no canto do olho e o sorriso esboçado nos lábios, não o queremos como nosso presente.
Ou então morremos na saudade da união da nossa equipa, pedindo que o tempo regresse atrás para saborearmos um pouco mais do nosso tempo de glória.
Se regressasse atrás no tempo mudaria muita coisa, muitos erros que desejava não ter cometido, mas há coisas que surgiram por acaso, num simples arrastar e transformaram-se na melhor coisa do mundo.
Acredito que as pessoas mudam (algumas para pior), acredito que os espaços mudam, mas que as ligações verdadeiras que se constroem serão para sempre nossas.



OBRIGADA CÁTIA BASTOS! 

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