6.6.11

Letters to him #1

Há quanto tempo não sei de ti, sinceramente, é normal, é o mesmo tempo que não sei de mim. É estranho pensar sequer em escrever-te depois de tudo, é estranho sequer ainda sobreviver. Toda esta distância que mata partículas por toda a encruzilhada que fazes do teu dia a dia. Ouço coisas por aí, dizem que estás mal, assim para baixo, é verdade? Espero que não, não gosto de te ver assim, sabes que eras o meu apoio e eu o teu, so... Se eu estivesse aí, mas não estou e essa é a verdadeira encruzilhada da nossa vida que me magoa. É ridiculo que quanto mais o tempo passa, quanto mais pessoas me rodeam, quanto mais pessoas conheço, nenhuma é suficiente boa para eu sequer a comparar a ti. Tens-me feito falta, só à noite, é quando o coração canta baixinho aquela canção que nos encanta, que era nossa, que me põe a dormir. Às vezes com as lágrimas nos olhos, às vezes com um sorriso na cara. Às vezes é difícil, outras o melhor. Às vezes deixa-me nostálgica, outras a brotar de felicidade. Às vezes deixa saudades, outras não é tão mau assim. Há erros que não se perdoam, há escolhas que não podemos fazer duas vezes. Sim, está tudo bem e por aí?


Deixa saudades de nós :)

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