Vamos começar por falar do que dói? Porque sabes que dói, dói fazer esta escolha, dói saber que é por minha culpa, dói saber que é pela minha vida. E sabes que hesitei e perguntei se não é por um capricho, afinal já passei tanto tempo sem aquilo... já ultrapassei as barreiras que pensava que não conseguia e consegui!
Não sei como vou passar, mas sei que o vou fazer e espero que tu me tenhas presente todos os dias como eu te tenho no meu coração a cada minuto, a cada instante...
E por muito que me pareça impossível, eu tenho medo, tenho medo que fraquejemos, tenho medo que deixe de ser a mesma coisa ou então... prefiro não escrever, mas a conclusão é que tenho medo de te perder. Sabes que vou sentir muito a tua falta quando cair, não sabes? Sabes que vou sentir muito a tua falta quando estiver de pé, não sabes? Sabes que vou sentir a tua falta a todas as horas, não sabes? Tu sabes!
Sabes como me sinto? Como aventureira, mas daquelas arrependidas, sabes? Porque sinto que te visitei durante o verão e agora tenho de partir e deixar-te sozinha apeada na linha de comboio com o meu coração nas mãos e a lágrima a bater-te no lábio. E parto com a excitação do futuro, o arrependimento do presente e o cadeado que trancava o meu coração na mochila. Voltas a casa e vês o meu mocho com um post-it por cima, deixei-te um:
volto já, amor!
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