Só gostava que soubesses que ainda és o meu porto de abrigo, gostava apenas que não tivesse esse o de obrigação! E hoje de noite tudo voltou, mas o comboio levou-me a lado nenhum, sim foi isso que achei quando cheguei ao pretendido e vi o que vi, senti-me como se tivesse levado um murro na barriga e uma facada nas costas. Tudo sem pudor, medo ou vergonha, tudo à mostra de quem quisesse ver, no exacto momento em que cheguei como se fosse feito de propósito. Gostava que soubesses que nada do que sinto tem explicação, é mais fácil descobrir o que há depois da morte do que pôr uma explicação nos meus sentimentos.
E quando vi do que não gostei, quando senti que sufocava, gritei-te verdades que estão prestes a ser descobertas, dentro em breve, acredita! Roguei-te o futuro que se avizinha e depois voltei para o sitio de onde nunca devia ter saído, a minha casa. Não vou voltar a sair dela, o mundo é uma shut, portanto suck it! Prometi a mim mesma que as marcas de água que deixei marcadas no chão, naquele sitio que não é meu, não se voltariam a repetir, mas foi mais forte do que eu...
E todas estas fantasias deixam-me de rastos todos os dias e todos os dias o medo assume uma forma maior em mim... Que é esta merda? O cérebro deixou de descansar, o corpo rasteja-se sem puder e sem necessidade de comer. Os olhos deixaram de ter qualquer brilho e o sorriso pouco ou nada me identifico com ele. Às vezes as mãos tremem como se quisessem descarregar, mas sei que não podem, não podemos, apenas tenho como solução um longo suspiro, é sinal da minha frustação. Esta carencia passa por debaixo da ponte que forma a máscara e desagua na margem de um rio grande e gigante. É como se tivesse acorrentada em algo...invisivel!
Cansada, esgotada e sem rumo? sim poderia definir-me.
P.s. - Palavras passaram a ser quase nulas
e saudades são mais que muitas.
Saudades de ... só nossas,
mas este...condenou o ...,
antes de o deitar pelo...,
esquece já foi!
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